06 fatos históricos surpreendentes sobre a Itaipu Binacional

    Confira os fatos mais surpreendentes da maior usina em geração de energia do mundo
    06 fatos históricos surpreendentes sobre a Itaipu Binacional

    01- O que significa ‘’Itaipu’’ e por que recebeu esse nome?

    Em 1973, alguns técnicos percorreram o rio para descobrir qual seria o melhor ponto para construção da usina de Itaipu, e depois de muita pesquisa e estudos, com o auxílio de uma balsa, o local finalmente foi escolhido.

    Brasileiros e paraguaios encontraram no coração da América do Sul um trecho do rio, conhecido como Itaipu, que em Tupi, significa ‘’a pedra que canta’’. Após poucos quilômetros e uma curva acentuada no Rio Iguaçu, existia uma ilha, que estava quase sempre submersa, que também se chamava Itaipu, e foi constatado que aquele ponto era excepcional, em virtude de um longo cânion escavado pelo Rio Paraná

    06 fatos históricos surpreendentes sobre a Itaipu Binacional

    02- Primeiro passo de uma epopeia

    A construção da Itaipu Binacional foi considerada um trabalho de Hércules, pela revista ‘’Popular Mechanics’’ dos Estados Unidos. A obra se iniciou em 1974, assim que as primeiras máquinas foram chegando.

    No segundo semestre daquele mesmo ano, foi construído o acampamento pioneiro, com as primeiras edificações para escritório, refeitórios, almoxarifados, alojamentos, postos de combustíveis, que existem até hoje

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    03- Cidade chamada Itaipu

    A região começou a se transformar em um ‘’formigueiro humano’’, entre 1975 e 1978, diversas moradias foram construídas nas redondezas que onde seria a Itaipu Binacional, para abrigar os homens que estariam trabalhando nas obras.

    E neste período, Foz do Iguaçu era uma cidade pequena, com apenas duas ruas asfaltadas e cerca de 20 mil habitantes. Dez anos depois, com a vinda dos operários para trabalhar na Itaipu Binacional, a população aumentou para 101.400 habitantes.

    Nos canteiros de obra, o primeiro passo foi alterar o curso do Rio Paraná, retirando milhões de metros cúbicos de terra e rocha para escavar um desvio de 2km.

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    04- Rio Paraná se despede do leito

    A Itaipu passa a ser uma realidade irreversível, a escavação do desvio do Rio Paraná ficou pronta dentro do prazo estipulado (20 de outubro de 1978), mais de 50 toneladas de dinamite explodem as ensecadeiras que protegiam a construção do novo curso.

    O desvio tinha mais de 2km de extensão, 90 metros de profundidade e 150 metros de largura. No mesmo dia, um contrato de US$ 800 milhões foi assinado, que garantia a compra de turbinas e dos turbo-geradores. O novo canal permitiria que o trecho do leito original do rio fosse secado, para construir a barragem principal, de concreto.

    A Itaipu Binacional foi a única grande obra nacional que sobreviveu a fase mais aguda da crise econômica no final dos anos de 1970, sendo prioridade absoluta

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    05- Todos os caminhos levam a Itaipu Binacional

    Em 1980, o transporte dos materiais para a construção da Itaipu, mobilizou 20.113 caminhões e 6.648 vagões ferroviários, a demanda por mão de obra foi provocando filas imensas nos centros de triagem dos consórcios.

    Entre 1978 até 1981, até 5 mil pessoas eram contratadas por mês, em função do extenso período de construção e da rotatividade da mão-de-obra, somente o consórcio Unicon cadastrou cerca de 100 mil trabalhadores.

    No pico da construção da barragem, a Hidrelétrica de Itaipu mobilizou diretamente cerca de 40 mil trabalhadores no canteiro de obras e nos escritórios de apoio no Brasil e no Paraguai.

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    06- As estradas não estavam preparadas para uma obra deste porte

    Com a barragem quase pronta, o próximo passo seria a montagem das unidades geradoras, o transporte de peças inteiras dos fabricantes até a usina se tornou um grande desafio.

    A primeira roda da turbina, com mais de 300 toneladas, saiu de São Paulo no dia 4 de dezembro de 1981 e chegou somente em 3 de março de 1982.

    Como aviões e algumas pontes existentes em diversas alternativas de trajeto não suportavam tal peso, a carreta que levava a peça teve de percorrer o caminho mais longo (1.350km)

    Os transportes das rodas de turbina ganharam agilidade depois, o recorde foi de 26 dias de viagem entre a fábrica e a Itaipu Binacional.

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    Gostaram? E aproveitamos ainda para colocar um momento único na história da Itaipu Binacional: a explosão do desvio da usina

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