O salto de paraquedas está na lista de desejos de muitas pessoas. Entretanto, o medo – e a falta de informação – é um dos principais fatores que fazem com que alguns adiem a ideia de viver essa experiência. A origem desse receio está, muitas vezes, em alguns mitos que existem sobre o esporte.
Confira os 5 pensamentos equivocados sobre o salto de paraquedas.
Mito 1: Quanto maior a altitude, maior o perigo.
Os saltos com maior altitude são também mais seguros. Além disso, os equipamentos de paraquedismo estão mais modernos e são fabricados com muita cautela e tecnologia para aumentar ainda mais a segurança do esporte.
Com uma altitude maior, o tempo de queda livre também aumenta.
Mito 2: Você não consegue respirar durante a queda.
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Sem a respiração, o paraquedista não iria ser capaz de executar os procedimentos com perfeição, como a abertura do paraquedas.
Mito 3: É possível conversar durante a queda livre.
Apesar de conseguir respirar normalmente, conversar com a uma velocidade tão alta – que pode ultrapassar os 200 km por hora – só é possível em cenas de filmes. Isso porque o barulho do vento é tão alto que fica difícil conseguir escutar qualquer outro som.
Mito 4: O paraquedas não vai abrir.
Os acidentes nesse esporte são raros e bem menos comuns nos dias de hoje. Um dos motivos é o avanço da tecnologia nos equipamentos de paraquedismo, pensados para proporcionar cada vez mais segurança ao praticante.
Ao realizar um salto duplo, o paraquedista acionará o paraquedas no momento apropriado. Se houver alguma falha e o equipamento não abrir, é a vez do Dispositivo de Acionamento Automático trabalhar, quando se atinge a altura apropriada.
Mesmo com toda a proteção, o instrutor carrega ainda um paraquedas reserva para garantir a segurança completa durante o salto.
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Mito 5: É preciso usar máscara de oxigênio.
Os saltos de paraquedas mais comuns são realizados a cerca de 10 a 12 mil pés de altitude. A essa altura ainda é possível respirar normalmente, sem a ajuda das máscaras. Somente acima dos 18 mil pés é necessário utilizar oxigênio extra dentro do avião para auxiliar na respiração e evitar que os paraquedistas sofram de hipóxia – quando a concentração de oxigênio fica muito baixa nos tecidos humanos.